Desafios das políticas de diversidade de gênero e sexualidade nas escolas

Haja vista, é central a elaboração de políticas que busquem ampliar os debates acerca da diversidade de gênero e sexualidade dentro das escolas, para que se haja um novo recomeço e uma nova narrativa de sociedade, a qual fuja da realidade vigente no país, onde pessoas LGBTI+ vivenciam diferentes formas de marginalização. Negar e reprimir a existência de múltiplas diversidades é outra forma de violência, não somente para a comunidade, mas também para a sociedade como um todo. Uma vez que a recusa de debates sobre as diversidades, se mostra presente em dados alarmantes no que tange a violência contra corpos dissidentes, assim, cabe mencionar que, segundo dados levantados pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transsexuais) no seu dossiê de assassinatos de 2020 contra pessoas trans, em um panorama internacional Brasil está no topo dos países que mais notificou morte de pessoas trans/travestis e demais dissidentes de gênero e sexualidade do mundo.

Por outro lado, partidos e entidades comprometidos com uma educação libertadora e não alienante, buscam implementar formas de capacitar e preparar de fato profissionais e também estudantes para uma realidade ignorada e marginalizada dentro da sociedade, uma dessas políticas, pode ser compreendida e também contemplada dentro da educação sexual. Contudo, há algumas décadas vêm sendo fortalecidas as bancadas centralistas e evangélicas que compõem o campo da direita na política do Brasil, e que centra afirmar querer a proteção das crianças/adolescentes da “doutrinação nas escolas”. Com isso, insistindo de forma infundada que dentro dos âmbitos escolares são ensinados sobre valores anti-cristãos, marxistas e que fazem crianças/adolescentes “virarem” homossexuais, nesse caminho em 2016 foi criado um Projeto de Lei (PL) nomeado de “Escola sem Partido”.

 Skia Venancio, 22 anos. Foto: Arquivo Pessoal.

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